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Terça-feira, 15 de Outubro de 2024
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Economia

Como o estudo do inglês pode ajudar empresas na recuperação pós pandemia

A pandemia e o isolamento social provocaram alterações em praticamente todas as empresas do País

Redação
Por Redação
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O PIB brasileiro apresentou queda histórica em 2020, registrando uma recessão de quase 11,5% em comparação com o ano anterior, de acordo com o último levantamento do IBGE. O cenário levou instituições privadas do país a apostarem em mercados estrangeiros, a fim de não dependerem da economia nacional. 

A estratégia foi adotada por mais de 70% das empresas do Brasil em 2018, segundo dados da Fundação Dom Cabral. Em tempos pandêmicos, a internacionalização das empresas brasileiras pode, portanto, ser uma solução para driblar a crise econômica. 

Mas optar por expandir as fronteiras da companhia exige a superação de alguns desafios. Um deles, e talvez o maior, é que, de acordo com o British Council, 95% dos brasileiros não tem afinidade com o inglês - idioma obrigatório quando se deseja fazer negócios com estrangeiros. 

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Inglês in company é requisito para a internacionalização 

Desde 2016, Roberta Falcão lidera a escola de inglês Ruby Academy, empresa que oferece cursos individuais, mentorias especializadas e aulas corporativas - focadas no ensino do inglês para funcionários de empresas. 

Ela explica que aulas de inglês in company são desenhadas para atender ao objetivo de cada empresa, levando em consideração o setor em que está inserida. A personalização é a palavra-chave desta modalidade de aprendizado.
“Uma empresa brasileira que deseja entrar no mercado internacional, por exemplo, poderá ter aulas sobre planejamento, ‘pitch’ e vocabulários próprios para negociações”, aponta Roberta Falcão.

Desde o início da pandemia, a empresa percebeu um crescente interesse das instituições pelo inglês in company. Do período de abril a junho, houve um aumento de quase 50% no número de clientes.

“Apareceram muitos alunos novos. E tivemos algumas mudanças de cronograma, já que várias turmas optaram por fazer aulas em horários em que, teoricamente, estariam no trânsito entre casa e trabalho - ou seja, 8h da manhã e 17h da tarde”, afirma a professora.

Ela inclusive precisou se adaptar para atender à crescente demanda pelo ensino in company. “Novos professores chegaram para nos ajudar a atender a todos. O comercial cresceu também - agora tenho pessoas específicas focadas em ensinos para empresas e para alunos individuais”, informa.  

Novas possibilidades de negócios no pós-pandemia 

A pandemia e o isolamento social provocaram alterações em praticamente todas as empresas do País. Um levantamento feito por André Miceli, coordenador de Marketing da FGV, revelou que cerca de 30% das companhias privadas pretendem continuar com o trabalho remoto, mesmo após o fim da crise do coronavírus.

A expectativa é de que o regime de home office traga novas oportunidades - que também podem ser impulsionadas pelo inglês in company.

O fato de os trabalhadores não precisarem morar na mesma cidade na qual se localiza a sede da empresa, faz com que abra-se um leque de possibilidades de contratações. “Com o home office, a barreira geográfica foi quebrada, então muitas empresas podem contratar pessoas de outros países”, afirma Falcão. 

Assim, instituições brasileiras poderão, cada vez mais, aprimorar e qualificar suas equipes. Porém, antes desse passo, é fundamental que os novos contratados consigam se comunicar com todos os funcionários, o que reforça a importância de aulas de inglês adaptadas à rotina corporativa. 

“Os materiais escolhidos para as aulas são baseados nas necessidades de cada um. Ou seja, o vocabulário e termos mudam de empresa para empresa. E essa sempre foi a raiz de nosso curso: atender às demandas específicas de cada aluno”, aponta Falcão.

Roberta, cujo escritório fica no estado do Rio de Janeiro e oferece aulas on-line para pessoas de diversas localidades, explica que as distâncias geográficas não interferem nos resultados. “É como se estivéssemos em uma aula particular presencial”, afirma a professora.

FONTE/CRÉDITOS: Hourpress
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